"Vou [morrer] de alma lavada. Estou feliz!"

"A herança que vou deixar são minhas idéias, que ninguém rouba, ninguém toma, ninguém compra."

Lucilia.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O casamento e o padre

Marco Antônio Paiva Nogueira

Amigos confrades, cultos, inteligentes e esclarecidos cidadãos, emprestem-me os olhos para o blog de dona Lucilia Rosa, cidadã de Minas, uberabense, uma das pioneiras do comunismo no Triângulo Mineiro. Filha de Calisto Rosa, dos primeiros habitantes de Esplanada, hoje Planura, na década de 40, homem culto, íntegro e muito amigo de meu bisavô coronel João Januário da Silva e Oliveira, fundador de Esplanada, no Triângulo Mineiro.

Vale a pena conhecer o seu blog e ver alguns vídeos, que trazem boas entrevistas com a respeitável e admirável Lucilia - Rosa Vermelha, e seus também cultos e honrados filhos: Calixtinho e Moyzés.

Relato aqui um caso ocorrido no dia de meu casamento, em Frutal, em 12 de julho de 1968, quando Lucilia Rosa, provocada pelo padre celebrante da cerimônia, um capuchinho mal-educado, italiano, de nome frei Davi, que lhe chamara a atenção por ter subido no púlpito, buscando melhor visão do ritual, dizendo-lhe que ali era lugar do padre, ela, Lucilia, responde: "Respeite-me, eu sou convidada da mãe do noivo. Este lugar não é só do padre, mas de todos que estão neste templo, pois foi com o dinheiro deles que foi construído". E no púlpito permaneceu até o fim da cerimônia, para o mau-humor do padre.

Uma só palavra à dona Lucilia: Nada importa você acreditar em Deus. O que pesa é Deus acreditar em você. E por seu exemplo de vida, por todo o bem que semeou à nossa gente, aos humildes, aos amigos, temos absoluta certeza de que ele jamais deixou de acreditar em você.

Abraços


Marco Antônio Paiva Nogueira é bancário aposentado e foi vereador de Planura (MG), de 1970 a 1972, pela Arena. Mora em Belo Horizonte (MG).

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