"Vou [morrer] de alma lavada. Estou feliz!"

"A herança que vou deixar são minhas idéias, que ninguém rouba, ninguém toma, ninguém compra."

Lucilia.

domingo, 19 de dezembro de 2010

OLGA BENARIO: uma grande MULHER


OLGA BENARIO: uma grande
MULHER,
uma grande MÃE


Enviar mensagem Exibir blog de DiAfonso

Da editoria-geral do Terra Brasilis


As postagens que se sucederão, a partir de agora, são fragmentos extraídos de OLGA [1], do jornalista e escritor Fernando Morais. Trata-se de postagens com trechos que marcaram profundamente a releitura que, em meio às agonias do cotidiano, acabo de fazer [a primeira leitura ocorrera no início de 1986 e tinha um propósito de resgate histórico daqueles anos difíceis para quem tentou apear do poder o então presidente GetúlioVargas e instaurar um regime de governo que beneficiasse a classe trabalhadora e os oprimidos de maneira geral]. Sem desmerecer a importância histórica da obra em sua totalidade, centrei, nesta segunda leitura, uma linha que fizesse emergir a OLGA-MULHER-MÃE, que fora minimizada, certamente, na primeira leitura.


Comentário de Marco Antônio Nogueira
NOTA:
Trouxe do PORTAL DO NASSIF,
onde fiz um breve comentário
à LUCÍLIA ROSA, de Uberaba,
que está no rodapé.

Abraços,

Marco Antônio


Amigos,

Se o assunto é OLGA BENÁRIO, havemos de também lembrar da filha ANITA LEOCÁDIA.
E assim é necessário que se conheça também uma mulher de Uberaba de nome LUCÍLIA ROSA, que foi sua pajem. Um jornalista- LUIZ ALBERTO MOLINAR -e uma historiadora- LUCIANA MALUF -cuidaram de abrir um Blog a ela.


Obs. O Blog foi criado por Ana Paula Vilela e Luiz Alberto Molinar.

Luciana Maluf.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A história de uma mulher que conviveu com Luiz Carlos Prestes

MGTV 1ª Edição, TV Integração, Uberaba,  19/jul/2010

Experiência de Lucília Soares Rosa vai virar livro escrito por jornalista de Uberaba


Uma mulher fascinante e que aos 97 anos, ainda muito lúcida, conta pelo que passou durante um dos períodos mais conturbados e negros da nossa política. Lucília Soares Rosa fala da experiência de conviver com Luiz Carlos Prestes, um dos principais comunistas da história do Brasil.

Filha de anarquistas, Lucília, hoje aos 97 anos, relembra a juventude, a vivência política dedicada à causa revolucionária. “A minha vida era bem vivida porque eu queria aprender o partido, porque eu era de partido, e não era uma mulher comum. Eu tenho compromisso com o partido. Quando o partido ia ter uma reunião séria e todas eram seríssimas. Eu não tinha marido para falar que eu não vou, você fica com os meninos que eu vou”, conta.

Pulso forte em várias situações. Em casa, com os filhos, o respeito era o mais importante. “Eles me obedeciam cegamente, eu sabia dar respeito, não tinha esse negócio de bater em filho e xingar, eu manobrava com habilidade mesmo, eles me obedeciam sem ser preciso estar xingando, batendo”.

E a convivência com Luiz Carlos Prestes marcou a vida política de Lucília. “Era muito simples, ele passava a maior parte do tempo nas casas de amigos fazendo trabalhos fechados. Na vez que eu fiquei com ele em São Paulo, pouco a gente tinha tempo de conversar porque ele era sobrecarregado de assunto sério. Ele tinha que estar sempre lendo. Ele me ouvia porque eu sabia governar e eu falava com a mulher dele que não tinha esse negócio porque ela era mulher dele que ela ia me dominar não, porque ela era atrasada, o jeito dela lidar batia com o meu também”.

Na época da ditadura no Brasil ela sofreu as consequências. Se mantia sempre muito bem informada do que acontecia no mundo. Naquele tempo era companheira de Anita Leocádia, filha de Luis Carlos Prestes com Olga Benário. Ajudava Anita e, principalmente, cuidava da segurança dela.

Talvez Lucília estivesse muito a frente das mulheres de seu tempo. Sempre sem ter medo das consequências ela não se contentava com pouco quando o motivo era lutar pelo comunismo. “Eu conversava com o chefe deles com consciência que eu estava conversando com o inimigo e nunca tive medo e então eles sabiam que eu não era brincadeira. E eu não tava brincando de comunismo não”, lembra.

A candidatura veio aos 35 anos. A primeira vereadora eleita em Minas Gerais na cidade de Campo Florido. De Lucília para Lucrécia, esse foi o nome que ela usou quando filiou ao partido. Nome de guerra e uma luta constante pelo comunismo. E não foram só flores. Também foi presa e apanhou tentando impedir que acabasse a democracia. “Eu nunca neguei na minha vida que eu não fosse comunista, tive presa, apanhei na cara”, conta.

Hoje, vivendo em um abrigo de idosos, se sente realizada por tudo o que fez, por todas as lutas que venceu na vida. “O mais importante é que eu cheguei ao fim da vida sem uma mancha no partido e eu sou conhecida internacionalmente”, diz.

A história de Lucília realmente é fascinante e agora vai virar livro. O jornalista Luiz Alberto Molinar reuniu documentos, fotos e muitas cartas. A princípio ele achou que ia gastar poucos meses, mas já são quase três anos de trabalho. O livro sobre Lucília Rosa Vermelha está em fase final. São 400 páginas de uma obra que deve ser publicada ainda este ano.

E não foi só na região que ela ficou conhecida, a fama da comunista vai muito além. “Descobrimos que o segundo partido anarquista do Brasil foi fundado em Uberaba, encontramos isso na Holanda, em um jornal que foi preservado e que tem uma cópia em Campinas”, conta Luiz Alberto.

O livro faz parte do projeto de comemoração dos 170 anos da Câmara Municipal de Uberaba e deve ficar disponível nas bibliotecas da região por onde ela passou.

http://megaminas.globo.com/2010/07/19/a-historia-de-uma-mulher-que-conviveu-com-luiz-carlos-prestes

quinta-feira, 17 de junho de 2010

I Semana de História da UFTM

VII Confraria de Estudos Livres em História, jun/2010
Anna Gomes


"Olá!

Com uma ampla diversidade temática e de público, a I Semana de História da UFTM superou todas as expectativas. Nos três dias de evento, entre palestras, mesas-redondas e oficinas, a Confraria gentilmente convidada pelos organizadores, participou na abertura do evento, em sua sétima edição com a temática Lucília Rosa: 90 anos de Memória. Debatemos a partir da vida da mesma, tanto o comunismo, como questões de gênero.
 
(Clique na imagem para ampliá-la)
 
Dentre os quatro confrades convidados, a historiadora Luciana Maluf e o jornalista Luiz Alberto Molinar, a partir de obra biográfica em torno da vida de Lucília Rosa, a ser inclusive lançada em agosto, contextualizaram a figura de Lucília no cenário uberabense, e discutiram a relação dela com outras figuras notáveis da cidade.

(Clique na imagem para ampliá-la)

Além disto, a professora e cientista social Rosimar Querino trabalhou a relação entre comunismo e gênero, exemplificando inclusive com outras mulheres que tiveram trajetória parecida com a de Lucília. Finalizando, tivemos um breve depoimento de Ana Claudia Rosa, bisneta da protagonista de nosso debate, que falou sobre as experiências familiares e envolvimento político na família.

Agradecemos a presença de todos, os elogios recebidos posteriormente e em especial ao professores que nos confiaram tal responsabilidade.

Em breve mais novidades!

Até logo!"

http://confrariaelhistoria.blogspot.com/2010/06/vii-confraria-de-estudos-livres-em.html

domingo, 13 de junho de 2010

Alunos da Escola Castelo Branco realizam o projeto ‘Despertar Social’

 Jornal de Uberaba, 15/mai/2010
Renata Vendramini

Lucilia, na cadeira de rodas, ao centro, ladeada por alunos e companheiros do asilo Cantinho da Paz, Amor, Fé e Caridade
(Foto retirada do blog Projeto Despertar Social: http://projetodespertarsocial.blogspot.com/ )
Clique na foto para ampliá-la


Os alunos da Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco há dois meses deram início ao projeto "Despertar Social", que tem como objetivo proporcionar mais carinho e momentos de lazer aos idosos do asilo "Cantinho da paz, amor, fé e caridade", localizado na rua Segismundo Mendes, centro.

Segundo a diretora do projeto, que também é professora de geografia na escola, Ana Cláudia Urbano, a ideia é trazer mais felicidade a um ambiente que por si só já é triste. "Em sua maioria, os velhinhos ficam abandonados. Os filhos não procuram mais pelos pais acolhidos pela casa e nem mesmo ligam para saber das condições de saúde em que eles se encontram. Toda essa situação é muito triste, e o que queremos é apenas levar um pouco de amor, atenção, afeto e momentos de felicidade e, até, vaidade a essas pessoas", esclarece a diretora da iniciativa social.

Ana Cláudia explica que todos os sábados um grupo de 25 alunos da Escola Castelo Branco vai até o asilo e, junto com os internos, faz brincadeiras, conversa, escuta, conta histórias, enfim, oferece todo o carinho e atenção possível para os velhinhos. "Os meninos também fazem as unhas das senhoras, massagem, dão abraço, cantam, dançam para eles e a resposta vem rapidamente com um sorriso no rosto."

Ainda de acordo com a diretora do projeto, os alunos juntam roupas que não usam mais, calçados, bolsas, ou qualquer outro item que possa ser passado para frente, e doam para o asilo. "É uma alegria só quando vemos os rostinhos daqueles idosos sorrindo pra gente ao receberem um presente. Hoje percebo que tanto eu como eles estamos aprendendo, além do mais é um trabalho social, estamos descobrindo a importância de doar e receber amor, valorizar o idoso, afinal, esse é o fim de todos nós", finaliza Ana Cláudia.

No asilo "Cantinho da Paz, Amor, Fé e Caridade" está internada a primeira vereadora comunista do país, Lucilia Soares Rosa.

(http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Cidade&CODIGO=36842)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Terceira idade

Jornal da Manhã - Caderno de Domingo
Uberaba, 24/mar/1996 - Foto: Ramon Magela


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mulheres Destaque são homenageadas pela Câmara Municipal de Uberaba

 Em solenidade ocorrida ontem (07/04), no anfiteatro Ataliba Guarita Neto, a Câmara Municipal de Uberaba, entregou o título “Mulher Destaque do Ano/2009” a 14 personalidades femininas. A homenagem foi criada em 1999, pelo ex-vereador Omilton Bento de Souza Filho, o Miltinho. As homenageadas são cidadãs que prestaram relevantes serviços a comunidade uberabense, se destacando em seus segmentos. Foram agraciadas as seguintes personalidades:

Eliana Helena Correa Neves Salge homenageada por Afrânio Cardoso de Lara Resende; Maria Cristina Strama homenageada por Almir Pereira da Silva; Maria Abadia Silva Alves homenageada por Tony Carlos; Terezinha Jesus Pinto Cartafina homenageada por Antônio dos Reis Gonçalves Lerin; Maria Rita Carniel de Melo homenageada por Carlos Alberto de Godoy; Ana Maria Zampieri Rocha homenageada por Cleber Humberto de Souza Ramos; Ercília Alves Valim homenageada por Itamar Ribeiro de Rezende; Wanda Oliveira Prata homenageada João Gilberto Ripposati; Elaine Donata Ciabotti homenageada por Jorge Ferreira da Cruz Filho; Lucília Soares Rosa homenageada por José Severino Rosa; Raquel dos Santos Anjo Rod. Da Cunha homenageada por Lourival dos Santos; Zulmira Amélia Pontes Sabino homenageada por Luiz Humberto Dutra;Alcinéia Cabral homenageada por Marcelo Machado Borges; Silvania Alves Duarte Sousa homenageada por Samuel Pereira.
Fonte: http://www.camarauberaba.mg.gov.br/site/
O ex-vereador, de 1983 a 1988, Calixto Rosa Neto (PMDB),
ao fundo na foto, filho de Lucilia, recebeu a homenagem por ela

sábado, 30 de janeiro de 2010

PT e PMS homenageiam mulher

O Estado do Triângulo, Sacramento, março/1998



Clique sobre o jornal para ler as matérias

O PT e o Departamento de Cultura da Prefeitura promoveram, na noite de 12 de março, na sala de reuniões da Câmara Municipal, um encontro para festejar o Dia Internacional da Mulher. Além das homenagens às mulheres sacramentanas que se destacaram pelos seus relevantes trabalhos, foram convidadas para falar, a primeira vereadora de Minas Gerais e líder comunista, Lucilia Soares Rosa, 86 anos, e prof. Dimas de Oliveira Cruz.

Foram homenageadas com ramalhetes de rosas Lucilia Soares Rosa; Dora Cerchi, primeira vereadora de Sacramento, representada pela irmã Marisa Cerchi; Mírian Borges da Cunha, primeira filiada do PT em Sacramento, representada pelo casal Saulo e Perpétua Wilson e Christina Russel Mac Sorley, representada pela Ir. Magda, da Igreja Casa de Oração.

Os palestrantes encantaram o pequeno público que participou das homenagens feitas à mulher sacramentana. Lucilia, no alto de seus 86 anos, mostrou um ideal incomum na luta que manteve desde os 12 anos na defesa dos ideais do Partido Comunista. Amiga e empregada doméstica de Luiz Carlos Prestes, Lucilia recordou suas comoventes experiências na militância do partido...


Clique sobre o jornal para ler as ideias